julho 25, 2013

Fuxicando Sobre Chick-Lits: Desafio de Julho – Simplesmente Ana – Marina Carvalho


“Chick-lit” é um gênero literário que abrange a vida da mulher moderna, sendo voltado, principalmente, para o sexo feminino. São romances leves, com um toque de humor, que narram o quotidiano e entram fundo nas dúvidas e emoções das personagens, transmitindo, normalmente, a sensação de estar lendo o relato de uma amiga. As história nesses livros poderiam facilmente ser uma conversa entre garotas ou mulheres, na qual há compartilhamento de sonhos, segredos, confissões.

Oi  queridos!
Vamos prestar contas sobre o Desafio Fuxicando Sobre Chick-Lits de julho?
Nesse mês, a proposta era ler um chick-lit que, em sua sinopse, houvesse um personagem cuja inicial fosse a mesma de seu nome.
Minha ideia inicial era ler Como Ser Solteira, da Liz Tuccillo, mas a leitura não fluiu pra mim, ainda que o livro estivesse divertido. Por sorte, eu havia lido Simplesmente Ana e ele, por mágica do destino, se enquadrava na minha proposta (eu nem precisei ir até a sinopse! Inicial estampada na capa!).

A Kamila já postou a opinião dela aqui. Contudo, a Pah me permitiu postar a minha opinião também, então não se incomodem de ver duas resenhas do mesmo livro, ok?
Lembrando que essa resenha já foi postada em meu blog, o Minha Vida Literária, então caso vocês já a tenham lido, não achem que é plágio!

Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar para chegar à vida adulta.

Chick-Lit || 304 Páginas || Novo Conceito|| Skoob || Compare & Compre || Classificação: 4/5  || Resenha de Aione Simões

Sabe aquele livro que você começa a ler despretensiosamente e, então, não quer mais largar? Foi essa a minha experiência com Simplesmente Ana.
Sendo sincera, nos primeiros capítulos, achei a história bastante semelhante a O Diário da Princesa, então acabei ficando curiosa para ver como se daria seu desenrolar. O que achei interessante é que a própria autora inseriu essa semelhança indiretamente na história ao colocar Ana, a protagonista, comparando tal momento de sua vida com o da personagem de um livro americano adolescente lido por ela. Passado esse início, ficou nítido o rumo próprio que a história tomou.
Não apenas com uma narrativa extremamente fluida e gostosa de acompanhar, típica dos chick-lits, Marina Carvalho também criou cenários e personagens encantadoras. Como não sentir vontade de conhecer a Krósvia e suas paisagens belíssimas? E como não se apegar ao rei Andrej, à Karenina e Irina e, principalmente, ao Alex? Todos esses fatores aliados à sensação de “conto de fada” que rodeia o enredo contribuíram para tornar o livro cativante, capaz de transportar o leitor para outro mundo do qual ele não desejará sair tão cedo.
Embora o que mais tenha me agradado no livro tenham sido o divertimento e o prazer por ele proporcionados durante a leitura, Marina também inseriu, no enredo, a temática da autodescoberta e, consequentemente, do autoconhecimento, uma vez que Ana, ao entrar em contato pela primeira vez com um lado seu jamais imaginado, acaba por iniciar uma jornada para entender quem ela é por completo. Ainda assim, o livro não se torna profundo por isso – inclusive por não ser essa sua proposta – e sua leveza continua sendo uma de suas características mais marcantes.
Também, as diversas referências presentes ao longo da narrativa foram um adicional muito bem vindo. Me deliciei ao ver Sophie Kinsella e Meg Cabot serem citadas dentre os tantos autores, bem como Pedro Bandeira e a queridinha série Os Karas que tanto me alegrou em minha pré-adolescência, além das citações musicais. Foi impossível não sentir vontade de ouvir Bom Jovi no momento em que finalizei a leitura, e, para falar a verdade, durante a leitura, já que não tardei a colocar In These Arms como trilha sonora para ler uma importante cena da história.
Foram poucos os pontos que, para mim, poderiam ser ressalvados. Talvez, por estar desnecessariamente condicionada a O Diário da Princesa no início, custei a aceitar que Ana já havia passado da adolescência e ficava imaginando que ela fosse mais nova do que realmente é, o que foi um deslize meu e não do livro. Outra questão foi referente à aceitação de Ana sobre a omissão de sua mãe a respeito de sua paternidade. Para algo que havia sido tão importante em sua infância, achei que sua aceitação foi rápida demais, ainda que tenha sido explicado o porquê disso. Contudo, entendo também que provavelmente não era a intenção e o foco da autora se estender demais nessa temática, de forma que seria desnecessário se aprofundar nela.
De um modo geral, Simplesmente Ana é o típico livro capaz de proporcionar uma leitura gostosa, agradável e rápida, ainda que você possa querer diminuir o ritmo da leitura para aproveitá-la por mais tempo, e que dificilmente não arrancará suspiros quando for finalizada. Um conto de fadas moderno, daqueles que te faz sonhar acordado durante e após a leitura.

Fez resenha para sua leitura do mês? Então já sabe, né? Deixe o link aqui embaixo 🙂

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4 Comentários

  • Pah
    29 agosto, 2013

    A capa ficou linda! mas não sei pq sempre lembro do diário da princesa

    Bjos
    pah
    Lendo e Escrevendo

  • Rayane
    30 julho, 2013

    Quero muito ler esse livro, desde a primeira vez que vi essa capa maravilhosa fiquei apaixonada…

  • Sw e Su Bem pra Mente
    28 julho, 2013

    Oi, Aione. Não esperava que esse livro fosse tudo isso. 0_0
    Adorei seu post e essa resenha ficou demais. Parabéns!
    Bjos
    Suellen
    Bem pra Mente

  • Julia G
    26 julho, 2013

    Oi meninas! 😀 Eu não tinha lido ainda a resenha da Mi no blog dela, mas adorei ler aqui 😉 Tenho o livro em casa, mas não estava muito animada por um ou outro comentário que li que não eram tão positivos, mas agora deu até um up para ler a história. Gostava muito de O diário da princesa; e jura que cita Os Karas? rsrs Adorei!

    Beijos