Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.
| Cortesia Editora Seguinte| Skoob |
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coadjuvantes na história de seus descendentes. Em A Herdeira conhecemos a jovem Eadlyn, filha primogênita do casal
que, graças a uma alteração na legislação, é a primeira herdeira na linhagem do
trono real. Uma das primeiras ações de Maxon como rei foi propor a extinção das
castas, assim Iléa prosperou em meio a um ambiente político calmo e igualitário.
Enquanto isso, Eadlyn foi criada e preparada para ser a rainha perfeita – desde
pequena suas escolhas sempre priorizaram
as necessidades do seu povo. Contudo, o que ela não imaginava é o que o futuro,
e o do peso da responsabilidade de ser uma rainha, chegaria tão cedo. A
abolição das castas deu esperança ao povo, entretanto a medida não erradicou completamente
o preconceito e a segregação social. Indignados e confusos, parte da população
iniciou um movimento de retaliação à família real, o que colocou Maxon e
America em uma saia justa: eles precisam pensar em algo, precisam de tempo,
precisam alegrar o povo com uma nova seleção!
seleção acontece com uma princesa; é a primeira vez que o castelo abre suas
portas para trinta e cinco rapazes tentarem conquistar o coração da futura
rainha. Além disso, outro detalhe inusitado é a personalidade complexa de
Eadlyn. Desde pequena ela sentiu o peso da sua responsabilidade. Enquanto o
irmão gêmeo e os irmãos mais novos aproveitavam a infância e faziam planos para
o futuro, a princesa concentrou suas forças para tornar-se a melhor rainha que
Iléa já teve. – Dá para imaginar o que isso fez com essa garotinha? Eadlyn
transformou-se em uma mulher poderosa, determinada e independente. Por ser a
primeira soberana mulher, ela criou um forte sentimento de autonomia. A jovem
quer ser a melhor sem ter que depender de ninguém, e depois de fazer tantos
sacrifícios, ela sabe que será capaz de governar o país. O único problema é que
o início da seleção muda completamente os seus planos. O concurso faz com que Eadlyn
assuma o papel da mulher frágil que precisa
de um companheiro, algo que ela não é e nunca considerou ser. Portanto, a obra
foca nos problemas políticos atuais de Iléa, no concurso que mexe com o
emocional de toda a família real, e nas peculiaridades da, incompreendida e
pouco carismática, Eadlyn.
confesso que esperava mais. Não é a primeira vez que a Kiera Cass dá vida a um
conflito social e acaba deixando-o de lado. Acho inaceitável o fato de que Maxon
e America, depois de tudo o que enfrentaram, decidam expor sua filha a uma
seleção com cara de estratégia política. Por mais que eu tente, isso não entra
na minha cabeça. Ainda assim, não nego que gostei de como as coisas se
desenrolaram. O processo como um todo é tão bom quanto o dos livros anteriores:
repleto de intrigas, diversão, romance e muita paixão. Os meninos não são tão
fofoqueiros quanto às meninas, mas ainda assim eles são vaidosos e inteligentes
o suficiente para mexer com Eadlyn, a rainha do gelo. Até então a princesa tinha
certeza que não precisava de ninguém ao seu lado para governar o país e não
tinha dúvida de que era amada pelos seus súditos, mas quando a seleção começa
tudo muda. Ao conhecer seus trinta e cinco pretendentes, Eadlyn percebe que não
é carismática o suficiente, que seus ideais não são tão certeiros como ela
imaginava, e que talvez se apaixonar não seja tão ruim. De fato, eu AMEI o processo da seleção. Os
meninos são diferentes e envolventes, os protagonistas principais roubaram o
meu coração, e o amadurecimento da protagonista me fez enfim gostar dela. Claro
que as coisas não começaram como queria, mas o final foi o suficiente para me
encantar.
dizer que ela não é nenhum pouco como imaginei que seria. De início me
incomodou sua forma de agir: mandona, mimada, metida a superior. Entendo que Eadlyn
foi criada com o peso de saber que iria ser a próxima rainha, mas – pelo menos para
mim – isso não justifica que ela viva em torno do seu próprio umbigo. As
responsabilidades são grandes? Claro que são, mas para todo mundo é assim, o
fato dela ser princesa não significa que ela é melhor que ninguém. O problema é
que as preocupações de Eadlyn fizeram com que ela deixasse de observar o
próximo, ela criou uma barreira tão forte em torno de si que esqueceu que
existem pessoas com problemas ainda maiores que os dela. Por isso, eu odiei a
personagem logo de início. Contudo, o bom foi que o decorrer da seleção mudou
as coisas. Ao conviver com garotos de todas as classes sociais, Eadlyn vai
aprender mais sobre o povo que quer governar. Além disso, ela vai aprender mais
sobre si mesma e sobre o significado de ser vulnerável. Do meio em diante foi
fácil aceitar a protagonista e torcer por ela; tanto é que estou louca pelo
próximo volume da série!
a narrativa é fluída, envolvente e romântica. E por mais que o livro não seja
perfeito, a leitura – e todas as emoções que ela gera – faz tudo valer a pena.
até o momento – pelos livros A Seleção,
A Elite, A Escolha e A Herdeira.
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