O novo romance da autora de Sr. Daniels. Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim.
Contemporâneo| 308 Páginas| Cortesia
Editora Record| Skoob |
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• Submarino • Amazon| Classificação 5/5 ♥
essa leitura. Quem me conhece sabe o quanto sou emotiva e que, exatamente por
isso, gosto de livros que falam com
meu coração. Certas vezes até consigo ser racional e enxergar os pontos falhos
da trama, mas o fato é que nada disso
importa desde que a obra mexa com meu emocional. Como leitora, tudo que espero de
um livro é a oportunidade de mergulhar em uma história capaz de me ensinar algo
– seja a perdoar, a amar, a aceitar o diferente, ou até mesmo a se divertir. Sendo
assim, o que mais gosto nos livros da Brittainy
C. Cherry é que eles tocam minha alma, me emocionam com a veracidade por trás
de suas palavras, e me fazem crer cada vez mais no poder curador que só o amor
tem. A narrativa dessa autora é única, pois consegue mostrar o valor que o
perdão e a superação têm na construção do verdadeiro amor. Amo essa autora, amo
suas histórias, e amei a leitura de O Ar
que ele Respira. Estamos falando de um dos melhores romances que já li,
então só posso usar amor para definir minha relação com essa belíssima
história.
de Elizabeth e Tristan e é narrada de forma intercalada entre eles. De início,
acompanhamos o retorno de Elizabeth para sua antiga vida. Depois da morte do
marido, ela e a filha passaram um ano sob o teto da mãe. Entretanto, cansada de
viver no passado e preocupada com a filha, Elizabeth resolve voltar para sua
cidade natal, para seus antigos amigos, para o trabalho que tinha na época da
faculdade, e para a casa que um dia foi o lar de uma família amorosa e unida.
Enquanto tenta retomar o controle do seu destino, cuidar de sua linda filhinha,
superar as lembranças do marido que estão por toda parte e, principalmente, colar
os pedaços quebrados de seu coração, Lizzie vai se deparar com um grande
problema: Tristan Cole, o esquisitão da cidade. Tristan é solitário, não fala
com ninguém (e quando fala é para proferir grosserias), não cuida da própria aparência
(o que dá mais motivo para a
população da pequena cidade onde moram taxá-lo de perigoso), e desperta em
Elizabeth sensações inusitadas e há muito adormecidas. Parece estranho para
Lizzie o fato dela se importar com um homem solitário e sem educação, mas a
questão é que ela enxerga por trás da fachada dele e vê o quanto são
semelhantes. Assim, entre mistérios e surpresas, Lizzie e Tristan vão descobrir
se seus corações quebrados são capazes de perdoar e recomeçar.
esperar da leitura, mas isso não significa que seja fácil aceitar o que ela propõe.
Perder alguém nunca é fácil, imagina então perder uma família? Quando o marido
de Lizzie morreu sua família se desintegrou, e não porque ela parou de amar a
filha, mas porque o modelo de família que tinha como certo foi abruptamente
tirado dela. Não consigo imaginar a força que é preciso ter para segurar as
pontas por um filho; Lizzie só não foi consumida pela dor por causa da sua
menininha, ao mesmo tempo em que sua filha – mesmo tão nova – foi forte o
suficiente para manter sua mãe viva. Já do outro lado dessa moeda temos a vida
trágica de Tristan. Incompreendido, ele carrega nos ombros tanta dor que, se
for falar sobre isso, vou chorar. Se eu tivesse sofrido como ele sofreu, também
estaria solitária e perdida em minhas próprias dores. Assim, através de duas
trágicas e emocionantes histórias de vida, a autora criou um romance belo e
tocante. Sabe o que falei sobre a capacidade de curar que só o amor tem? Pois
bem, é isso que vemos aqui: a união de dois jovens quebrados, perdidos e
solitários; a vontade que eles têm de relembrar o passado; e o difícil processo
de cura, superação e recomeço que vão vivenciar. Amei a relação do casal, amei
como e o porquê deles se envolverem, e amei ainda mais as barreiras que eles
superam não apenas para ficarem juntos, mas também para amenizar o passado e toda
a dor que ele trouxe.
“Sabe aquele lugar entre os sonhos e os pesadelos? Aquele lugar onde o amanhã não chega e o passado não dói mais? O lugar onde seu coração bate em sintonia com o meu? Aquele lugar onde o tempo não existe e é mais fácil para de respirar? Quero viver nesse lugar lá com você.”
corações amolecidos, por dar enfoque ao amor fraternal. Aqui, além do amor
entre homem e mulher, temos também o amor entre amigos, o amor entre pais e
filhos, e o amor entre aqueles que mesmo em suas diferenças se consideram membros
de uma única família. E eu amei isso; amei como a autora abordou as inúmeras facetas
do amor e nos fez sentir, em cada relação presente no livro (como na da
Elizabeth com a sua filha, por exemplo), o quão maravilhoso e transformador esse
sentimento é. Além disso, amei a condução da narrativa, a sensualidade nata da
trama, a fé que os personagens carregam, e as inúmeras lições que a obra traz.
o amei até mesmo em suas imperfeições, e o quanto ele foi perfeito para mim. Confesso
que no momento que fiz essa leitura eu precisava de algo assim, que me
emocionasse, que me tirasse o chão, e que me fizesse reaprender a perdoar e
amar. Sei que não ajudei em nada e só criei expectativas altas, mas vão lá e se
deixem surpreender por esse romance, tenho certeza de que vão aprender algo com
ele.
volume da série Elementos. Até o momento a saga promete três livros, cada um
narrando a história de um casal diferente.
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