Tenho uma nova paixão: Outlander. Desde que li A Viajante do Tempo, primeiro volume da série Outlander escrita pela Diana Gabaldon, fiquei completamente encantada pelo cenário criado pela autora. A história mexeu comigo como há tempos não acontecia, por isso não resisti e comecei a ver a adaptação televisiva da história – e, minha nossa, acabei me apaixonando ainda mais pela trama! Envolvente, bem escrita, dramática, romântica, emocionante, política…eis uma série feita para conquistar nossos corações.
A história de A Viajante no Tempo foca em Claire Randall. Depois de anos trabalhando como enfermeira na Segunda Guerra Mundial, Claire finalmente reencontra seu marido, Frank. Precisando de um momento para se reconectar, eles partem para a Escócia em busca de uma segunda lua de mel. Porém, lá Claire vai ser atraída para um místico círculo de pedras e acabará viajando no tempo, deixando 1945 e seu marido para trás, e indo parar em 1743 onde conhecerá o encantador escocês Jamie Fraser. Agora imagina só: Claire, uma inglesa, acabará no meio dos escoceses. Isso significa que ela é uma espiã da Coroa? Ou uma espiã da Escócia? Ou quem sabe uma bruxa? Afinal, onde é que já se viu uma mulher tão obstinada a não cumprir regras? – Vai dizer que tanta intriga não te deixa nenhum pouco curioso?
A série Outlander, até o momento, é composta por duas temporadas. A primeira foi concluída em uma totalidade de dezesseis episódios e a segunda contará com treze episódios e começará a ser exibida em Abril deste ano. Comparando a série com o livro, digo que a trama se manteve fiel. Algumas adaptações foram feitas, de certa maneira para facilitar a compreensão das minúcias da história, e outros detalhes foram acrescentados (o que nos dá uma visão geral da trama e não exclusiva da protagonista que conduz a narrativa do livro), mas no geral a série não é só tão incrível quanto o livro como também complementa a leitura de uma maneira surpreendente.
Além de um roteiro fiel, a série conta com outros inúmeros pontos positivos: um tema chamativo focado na viagem do tempo da protagonista; eventos embasados na história real e que trazem à tona a guerra entre a Inglaterra e a Escócia; o encanto e mistério que ronda os clãs escoceses; muitas intrigas políticas; protagonistas fortes e determinados; e uma fantástica jornada de empoderamento feminino que usa o preconceito do século XVIII para mostrar a desvalorização que as mulheres enfrentaram séculos atrás – E, claro, AMEI muito essa grande pitada de reflexão.
E se não fosse suficiente, ainda temos outros inúmeros pontos positivos como: a construção do romance de Claire e Jaime e a culpa que ela sente pela saudade de Frank; o cenário escocês repleto de belas paisagens; a trilha sonora típica e divertida; e o desenvolvimento dos personagens secundários que são tão importantes para a condução dessa história inteligente e desafiadora.
Deu para perceber que estou completamente encantada, não é mesmo? Em um último apelo indico tanto a série quanto o livro para todos os amantes de boas histórias. Afinal, essa trama vai além do romance, da ação e do drama, ela é uma mescla incrível de tudo o que mais gostamos.
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