Olá queridos, tudo bem?
Agradeço a todos que comentaram no primeiro post da nova coluna aqui do blog, Fuxico de Mulherzinha, fiquei muito contente com a aceitação e a participação de vocês! Desta forma, me aprofundando no tema, decidi falar um pouco sobre as diferentes categorias de Romance de banca, afinal essa classe literária é muito ampla, e para facilitar a escolha dos leitores, passou a ter suas obras publicadas e catalogadas de acordo com suas semelhanças.
Aqui no Brasil, as editoras mais famosas por suas publicações de banca são a Harlequin e a Nova Cultural, e de acordo com suas peculiaridades, cada uma delas possui uma forma própria de catalogar seus livros. Assim, a Nova Cultural divide suas publicações em: Clássicos Históricos, Bianca, Julia, Sabrina e Bestse//ler. Sendo que dentro dessas classes, existem ainda outras subdivisões, como por exemplo, o selo “Especial – Clássicos Históricos”, próprio para a publicação de romances históricos, escritos por autoras reconhecidas por esse tipo de narrativa. Temos também, o selo Bianca – Romance Místico, voltado para histórias que envolvem lobos, vampiros e outros seres sobrenaturais repletos de mistério e charme. E ainda, os selos de Julia Históricos e Julia Romances Envolventes, ou os catalogados como Sabrina Sensual e Sabrina Romances Contemporâneos, isso sem mencionar, as subdivisões que não conheço.
Já a Harlequin dividi suas publicações em: Desejo, Paixão, Destinos, Jessica e Romances Históricos, além de publicar séries paralelas que não se encaixam singularmente em nenhuma dessas classes. O diferencial das publicações da Harlequin é que suas categorias não possuem nenhuma especificidade, de forma que todas suas publicações, independente das classes, podem assumir um caráter místico, histórico, ou contemporâneo. Contudo, essas características se fazem visíveis na sinopse dos livros, que de imediato preparam o leitor, dando indícios do estilo da narrativa.
Sendo assim, entre inúmeras classes, como escolher o que ler? Bem, independente das nominações e diferentes subdivisões, encontramos três gêneros dominantes de romance de banca, os místicos, contemporâneos e históricos. Hoje vou falar especificamente, sobre os romances históricos.
Na classe dos romances históricos, deparamos com histórias do século XIX, alguns especificamente do tempo de Regência (Inglaterra: Era Georgiana (1714-1837) e Era Vitoriana (1837-1901)), que nos encantam com o cenário e o romantismo próprio da época. Nesse estilo literário as mocinhas sofrem para encontrar um bom partido para desposar, vivendo o dilema constante do casamento por conveniência, ou por amor. Muitas delas, ainda, se deparam amando o homem errado, homens marcados por mágoas e feridas do passado. Contudo, as mulheres que “estrelam” essas histórias não são fracas e melodramáticas, muito pelo contrário, são fortes e determinadas, capazes de encantar os mais impenetráveis dos corações.
Uma característica comum nesse gênero literário são os bailes, vestidos rodados, os flertes, e a presença constante de figuras masculinas representadas por duques, marqueses, barões, e outros nobres ligados a aristocracia da época. Outro ponto é o passado libertino dos “mocinhos”, que com uma reputação anti-casamento, acabam por parecer um partido impróprio para jovens donzelas que sonham em se casar e, constituir uma família. Porém, o amor impossível, independente dos motivos, faz dessas histórias de amor, romances envolventes e emocionantes. Posso dizer que o gênero é um pouco previsível, contudo nunca chega a ser clichê, e exatamente por isso, é a minha classe preferida de romances de banca.
Para saber se esse estilo cabe ao seu gosto literário, compare-o com obras históricas da Meg Cabot e da Nora Roberts. É só fazer o teste, se os livros a baixo fazem parte da sua lista de desejados, ou até mesmo de preferidos, então com certeza você vai se encantar com o poder dos romances históricos de banca. Afinal, eles são a representação de um conto de fadas real, regado por romances proibidos, que mostram o amadurecimento de seus personagens e o nascimento do amor, isso tudo perante um contexto e uma época em que o romance era diferente, mais sincero, e por isso, mais bonito de se ler. Porém, não se iludam esperando romances leves, eles são históricos, mas não deixam de contar com boas doses de sensualidade.
Ficaram curiosos sobre a classe? É só reparar na capa e na sinopse dos livros, lá vocês percebem facilmente se o livro faz parte desse gênero.
Agora, querem uma dica do que ler? Sou apaixonada pelas obras da Julia Quinn, ela é maravilhosa em sua escrita. E se quiserem conferir, tem resenha de um livro dela AQUI (E na próxima semana, vou postar outra resenha de uma ótima obra dela).
Bem, por hoje é só, espero que tenham gostado!
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