dia 17 de outubro tivemos o lançamento da série de TV Reign, que narra a
história de vida de Mary Stuart, Rainha da Escócia, e de seu caminho rumo ao poder. Misturando
realidade com ficção a trama baseia-se no acordo feito entre a França e a
Escócia, que com o casamento de seus filhos Mary e Francis, colocaria em
prática uma aliança de paz entre as duas nações. Como pano de fundo é válido
dizer que, historicamente falando, o acordo inicial da Escócia seria com a
Inglaterra, mas depois de algumas desavenças ele foi direcionado às forças
francesas, ponto exato de partida da série, que leva em conta as alianças
políticas e rixas por poder entre os principais reis e governantes da época.
Sendo assim, a saga se inicia com a partida de Mary para a França, uma jovem que aos quinze
anos caminha rumo ao seu destino: a oficialização do seu noivado com o Príncipe
Francis.
primeira coisa que me chamou a atenção nessa série foi seu conteúdo histórico (mas
vocês já desconfiavam disso, não é mesmo?), fato que além de dar vida a personagens
e momentos históricos ricos em detalhes, também surpreende o telespectador com
cenários, paisagens e figurinos completamente encantadores. Belas vistas da
Escócia e da França, vestidos e penteados estonteantes, aposentos dignos de uma
princesa, e breves relatos culturais sobre uma época que eu adoraria conhecer…
– Como não amar tudo isso? E se não
fosse o suficiente a série conta com uma trilha sonora incrível! Aperta o play
aí: (Veja mais aqui)
além de um bom cenário é preciso conteúdo e qualidade para sustentar nosso
interesse, certo? Pois bem, não precisei ver mais do que o primeiro episódio da
série para saber que qualidade essa produção tem de sobre, e o roteiro é ainda
mais inusitado e inebriante do que um dia eu poderia imaginar. Temos a junção
do clichê: intrigas políticas, um triângulo amoroso que envolve dois irmãos, uma
possível guerra, e vários complôs contra Mary e seu país, com o inesperado:
histórias paralelas que se conectam com o presente de Mary, personagens
secundários tão envolventes e misteriosos quanto os personagens principais, e –
pasmem – suspense e elementos antinaturais! E a respeito disso devo dizer, eu
fiquei com medo nos primeiros episódios quando não sabia ao certo a fonte de tantos
sussurros e mortes misteriosas, pois é.

A
trama é muito bem trabalhada, unindo o que mais gostamos: suspense e romance. O
suspense está diretamente ligado com as forças (naturais ou não) que não querem
ver Mary no poder, ao passo que o romance nasce do dever político e cresce com
a amizade e companheirismo, o que não quer dizer que não temos constantes idas
e vindas típicas de uma novela mexicana, o que claro, nós amamos muito, afinal sem
tais incertezas qual seria a graça desse romance? “Não Francis, você não pode amá-la!”, “Não Mary, não entregue seu
coração”, “Não faça isso, você é apenas o filho bastardo!”…


E falando no romance, como já ficou claro ele gira em torno de Mary e Francis que são uma graça de casal – pelo menos em boa parte dos episódios, risos. Graças a eles temos ciúmes, brigas por poder, mentiras, perigos, bailes e várias declarações, e é tudo tão lindo, tão digno de inúmeros suspiros, mas nada que tire o foco da guerra e responsabilidade política que esses jovens carregam em suas mãos. E sabe de uma coisa? Temos mais romance: damas de companhia e suas paixões platônicas, filhos bastardos encantadores e charmosos, e amantes (concubinas e afins) de sobra para uma única corte.
Vai lá: guerras, desavenças políticas, traição, mentiras, romance, e um pano de fundo histórico inebriante… Como não viciar nesse seriado?
estou completamente apaixonada pelos personagens, pela história, pelo suspense
e por esse romance. E não sou só eu não, a saga está caindo no gosto dos
telespectadores, e por isso foi indicada como “Novo Drama de TV Favorito” no People’s
Choice Awards e já teve a primeira temporada (22 episódios) confirmada o/
Então, você está esperando o que para embarcar nessa aventura?
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