é das Estrelas – o livro já havia me preparado para um romance divertido,
intenso e emocionante – contudo, mesmo munida de uma dúzia de lenços de papel,
ainda consegui me surpreender e me comover com essa cativante história de amor.
Desde os primeiros minutos de filme meus olhos ficaram marejados, obrigando-me
a segurar a vontade intensa de cair no choro, porém, antes mesmo do término da
primeira hora de filme, as lágrimas já corriam livres em meu rosto, comprovando
que o longa-metragem foi capaz de captar a verdadeira essência da narrativa do livro
escrito por John Green. E esse foi o maior acerto dessa adaptação: manter o
espírito da escrita do autor; falar sobre câncer, morte e perdas, mas sem
deixar de construir um romance incrível e divertido, sem deixar de dar valor aos
verdadeiros laços de amizade, ou ainda, sem se esquecer de abordar as dúvidas e
os sonhos tipicamente juvenis. Por isso, quando a história se aproximou de seu ápice,
eu – e boa parte do público feminino presente na sala de cinema – se rendeu e
caiu nos prantos, sem se incomodar em disfarçar a emoção, apenas querendo viver
a beleza dessa história.
juvenil, usando trocas de mensagens de texto, e-mails e laços de amizade para
dar vida ao mundo dos jovens adultos. Outro ponto é o câncer, da mesma forma
que autor o filme não trata da doença com dramaturgia excessiva, essa é uma
realidade dura, mas não pode ser vista com olhos de pena: não se trata da
morte, mas da vida. E, por fim, o romance foi representado como ele realmente
é, como um laço de salvação, como um compromisso de amizade e amor verdadeiro. Assim,
temos uma trama divertida, irônica, verdadeira, dramática, e completamente
apaixonante. Lembro que ao ler o livro me surpreendi com a atitude da
personagem principal, então mais uma vez, sabendo expressar a força e a dor
dessa jovem, o filme me fez recordar do que mais gostei nessa história e no que
ela se diferencia de todos os outros livros que li sobre câncer.
detalhes. O autor participou ativamente da produção do filme, então é
perceptível o cuidado que os produtores tiveram com as particularidades do
cenário, com a caracterização de cada personagem, e com o roteiro que, para a
nossa alegria, conta com poucos cortes e utiliza o livro como base para a
construção dos diálogos e para o desenvolvimento da trama. E sério, é tão bom ver
Hazel e Gus nas telinhas, falando nossas frases favoritas e nos fazendo se
apaixonar ainda mais por eles.
incrível deles? Quando divulgaram que o Ansel ficou
com o papel de Gus fiquei receosa, havia imaginado o personagem bem mais
charmoso que o ator, contudo ele me ganhou completamente, me fazendo rir,
suspirar e chorar da mesma forma que o Gus do livro fez. Já a Shailene,
caramba mulher estou impressionada: o sorriso meio bobo, a força de vontade, a
determinação, e o medo do que vem depois do fim, foi tudo tão a cara da Hazel. Mais
uma vez me apaixonei por esses dois, pela a química e pela cumplicidade espantosa
entre eles.
sua a trilha sonora. Gente, tem como não amar essas músicas? Tem como não
colocar para tocar repetidas vezes? Agora mesmo, escrevendo esse texto, consigo
ouvi o Ed Sheeran cantando All of the Stars, a música que mais amei nessa playlist.
Confere e diz se não é perfeita:
se envolver com esse filme e com cada um dos seus pequenos detalhes – detalhes
que fazem toda a diferença e que comprovam que, com um pouco de dedicação, é
possível sim fazer uma boa adaptação
literária.
Duração: 2h05min.Ano: 2014.Gênero: Romance; Drama.Classificação: 5/5 ♥Diagnosticada
com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém
viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença,
ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece
Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois
possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a
dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria
marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os
principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se
manter otimistas e fortes um para o outro.
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