última Bienal de São Paulo. Para ser capaz de relembrar de cada um deles e,
principalmente nos momentos de medo e dor, deixar que as memórias façam meu
coração trasbordar de amor.
do interior do Paraná e desde que criei o Livros e Fuxicos sonhava com o dia em
que poderia participar de uma Bienal. Demorei um bom tempo para realizar esse
sonho, mas desde então não perco uma edição (salvo a vez que estava de lua de
mel, mas esse é assunto para outro momento).
sentem o mesmo que eu: a alegria de ler um bom livro, a felicidade de encontrar
outros leitores tão entusiasmados quanto eu, e o amor incondicional pelas
palavras lidas, ditas e estampadas nos estandes e corredores da feira. Os
livros mudaram minha vida, minha maneira de pensar e meus sonhos. Por isso, a
cada Bienal sou invadida pela emoção de amar algo que só me fez bem e de, a
minha própria maneira, colaborar para propagar esse amor – seja através das resenhas
escritas, dos vídeos no Youtube ou de um bate-papo informal com meus leitores.
diferente de tudo o que já vivi. Finalmente entendi que encontrei outra maneira
de propagar amor: escrevendo minhas próprias histórias. A cada passo dado
dentro do Anhembi minha fé em mim mesma, nos meus sonhos e no meu trabalho, foi
renovada. E a cada foto, abraço, sorriso e autógrafo, a voz da Brianna retumbava
em minha mente, lembrando-me que eu tenho
o poder de transformar meus sonhos em realidade.
“Inconsequente, egoísta e tola, minha mente grita. Mas,
enquanto me levanto e tiro o pó da saia, meu coração responde curiosa,
esperançosa e aventureira” (Trecho de Volte para Mim).
ladinho), vi gente que não me conhece comprando um exemplar de Volte para Mim e
até mesmo indicando para amigos, conversei com leitores que não gostam de
romance mas que resolveram ler meu livro mesmo assim, e abracei pessoas
maravilhosas que amam romances de época tanto quanto eu e, não só deram uma
chance ao meu primeiro livro, como também acolheram essa história em seus
corações.
ver, com outras que – assim como a Brianna – abandonaram seus lares em busca de
uma nova e vida, e até mesmo com leitores que se identificaram com Volte para
Mim e seu romance cheio de falhas, com a doença da duquesa e com essa família
imperfeita que escolheu perdoar e amar.
reconhecimento da literatura nacional e do romance de época. Vi autores
nacionais (seja os que admiro de longe ou os que tenho o prazer de chamar de amigos)
realizando seus sonhos, sendo lidos e respeitados, e arrastando uma legião de
fãs pelos corredores da Bienal. Além disso, tive o prazer de ver o romance –
principalmente o de época – finalmente recebendo o destaque merecido. Livros
que esgotaram, autores do gênero que assinaram novos contratos de publicação, e
estandes decorados com paredes inteiras só para os romances de época. Uma parte
de mim gostaria de dizer para a Paola de sete anos atrás, que para ler o gênero
precisava fazer loucuras nas livrarias online de Portugal, que esse momento
chegaria.
Primeiro Encontro de fãs e autores de Romance de Época

Primeira tarde de autógrafos no estande da Editora Planeta
Segunda Edição do Piquenique Literário
PS. E pelas fotos incríveis preciso
agradecer a querida Ingrid Benicio e ao Manu. Amei ver a emoção desses dias por
trás de cada foto (e logo posto as outras das redes do LeF, tá?). Vocês dois são demais!
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