Tudo tranqüilo?
animada com o post de hoje. Pra quem não sabe sou fã da atriz Kristen Stewart
(não por Crepúsculo, mas desde quando eu era mais nova, quando a assisti em Speak) e do ator Garrett Hedlund.
pergunta, e o que tem isso com o Fuxicos & Futricos?!
filme juntos, baseado em um livro, e o trailer
estava escrita há muito tempo e eu não ia agüentar esperar mais pra falar dele
pra vocês.
foi retirada do trailer.
na Estrada nos mostra
um pouco da história do próprio autor, Jack Kerouac, que nos é apresentado na
obra pelo nome de Sal Paradise. A história é narrada em 1ª pessoa e Sal nos
fala de sua tão sonhada viagem atravessando os Estados Unidos.
jovem (homem adulto) escritor que vive com a tia no interior dos EUA. Ele é um cara simples, inteligente e tranquilo, que tem
muitos amigos e, por ser bem carismático, faz muitos outros, no decorrer da
história, com muita facilidade. Sempre
teve o sonho de fazer uma viagem atravessando o país, mas nunca o tinha feito,
até conhecer Dean Moriarty, um andarilho jovem e
charmoso.
Dean é um espírito
livre, amante da música e da literatura, ele vive a vida de um jeito
espontâneo, o que faz dela cheia de emoções. Recém casado com a belíssima e
sexy Marylou, que o acompanha em seu jeito “louco” de viver, Dean experimenta
de tudo o que a vida lhe oferece.
Dean e logo surge uma grande amizade entre eles. Algum tempo depois, Paradise
resolve começar a sua viagem, mas não só. Ele vai à busca do amigo para
acompanhá-lo. É aí que a aventura começa.
essa NÃO é uma leitura própria para todas as idades. Há termos chulos,
palavrões, sexo, uso desenfreado de drogas e álcool, enfim. O livro retrata outra
geração ( Beat), uma que desafiava seus limites e vivia por instinto e em busca
de sempre mais emoção.
reais, porém eles estarão “escondidos” por trás de nomes falsos, como acontece
com o próprio autor. Devo dizer que enquanto lia essa louca história, fui capaz
de sentir a sensação de liberdade de Kerouac. Deu-me uma vontade tremenda de
sair por aí, em uma road trip. Apesar
de toda a loucura aparente, eu queria sim ter sido parte dessa geração, que
rompia com o american way of life e
que buscava viver de maneira autêntica, livre e que desafiava seus limites.
América, quando o sol se põe, eu me sento no velho e arruinado cais do rio
olhando os longos, longos céus acima de Nova Jersey, e consigo sentir toda
aquela terra crua e rude se derramando numa única, inacreditável e elevada
vastidão, até a costa oeste, e a estrada seguindo em frente, todas as pessoas
sonhando naquela imensidão, e em Iowa eu sei que agora as crianças devem estar chorando
na terra onde deixam as crianças chorar, e você não sabe que Deus é a Ursa
Maior? A estrela do entardecer deve estar morrendo e irradiando sua pálida
cintilância sobre a pradaria, reluzindo pela última vez antes a chegada da
noite completa, que abençoa a terra, escurece todos os rios, recobre os picos e
oculta a última praia, e ninguém, ninguém sabe o que vai acontecer a qualquer
pessoa, além dos desamparados andrajos da velhice. Penso então em Dean
Moriarty, penso no velho Dean Moriarty, o pai que jamais encontramos, penso em
Dean Moriarty.”
representantes da Geração Beat, que queriam uma consciência nova, libertada de padrões,
escolhiam a marginalidade, o encontro do êxtase através das drogas, a liberdade
sexual, a manifestação das angústias, a procura da aventura no contato com o
outro lado da América: os vagabundos, os desesperados, a estrada que não leva a
lugar nenhum.
influência de sua vida foi o jovem Neal Cassady (apresentado na obra como Dean
Moriarty), que vivia perambulando pelos EUA uma espécie de libertário apocalíptico.
um individualista, e suas inquietações voltavam-se para a descoberta de um “eu”
mais autêntico. Essa busca parece tê-lo encaminhado em direção ao budismo.
Inadaptado até o fim, Kerouac isolou-se completamente nos últimos anos de sua
vida. Recluso, dividia uma casa com sua mãe em St. Petersburg, na Flórida.
Bebia compulsivamente, via televisão horas a fio, pintava quadros repletos de
Cristos tristes e usava uma grande cruz no peito: tinha retornado à religião de
sua infância, o catolicismo.
(Retirado do livro On The Road – Pé na Estrada)
citado. Pelo que ando lendo a respeito dele, sua estréia será em maio desse
ano, no Festival de Cannes. No Brasil, fala-se que o filme só estreará nas
telonas em 15 de junho.
é o BRASILEIRO Walter Salles e o elenco é de arrasar. Além de Stewart e
Hedlund, ele trás Sam Riley, Alice Braga, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy
Adams, etc.
Comente via Facebook