“Chick-lit” é um gênero literário que abrange a vida da mulher moderna, sendo voltado, principalmente, para o sexo feminino. São romances leves, com um toque de humor, que narram o quotidiano e entram fundo nas dúvidas e emoções das personagens, transmitindo, normalmente, a sensação de estar lendo o relato de uma amiga. As história nesses livros poderiam facilmente ser uma conversa entre garotas ou mulheres, na qual há compartilhamento de sonhos, segredos, confissões.
![](http://www.livrosefuxicos.com/wp-content/uploads/2014/03/novo.png)
BIOGRAFIA
![](http://www.livrosefuxicos.com/wp-content/uploads/2014/03/Helen-Fielding-1b0dd6989ff37ba96120e76593384d302c3b9f6c-s6-c30.jpg)
Helen Fielding nasceu em Yorkshire, Inglaterra, em 1958. Estudou inglês na St. Anne’s College, em Oxford, e iniciou sua carreira como pesquisadora de notícias da
Nationwide, um programa de televisão da BBC. Foi promovida à produtora de alguns programas de entretenimento e, posteriormente, escreveu e produziu alguns documentários sobre o Sudão, inclusive para o lançamento de
Comic Relief, um programa filantrópico da Inglaterra.
Durante a década de 90, trabalhou como jornalista e colunista de diversos jornais nacionais, como The Sunday Times, The Independent e The Telegraph. Foi nesse período que escreveu seus dois primeiros livros – Causa Nobre (1994) e O Diário de Bridget Jones (1996). Esse último começou como uma coluna anônima no jornal The Independent em 1995, mas seu sucesso foi tão estrondoso que acabou originando o livro responsável por firmar a presença dos chick-lits. Em 1999, ganhou a continuação Bridget Jones: No Limite da Razão, e em 2001 foi adaptado para os cinemas com Renée Zellweger, Hugh Grant e Colin Firth nos papeis principais. O segundo livro foi adaptado em 2004 e, no ano passado, foi publicado o terceiro e inesperado volume da série Bridget Jones: Louca Pelo Garoto, ainda sem adaptação prevista para os cinemas. Helen Fielding também é autora do livro A Imaginação Hiperativa de Olivia Joules (2003).
OBRAS
– Série “Bridget Jones”
– Demais livros
![](http://www.livrosefuxicos.com/wp-content/uploads/2014/03/Livros.jpg-1024x724.jpg)
CURIOSIDADES
- “O Diário de Bridget Jones” é considerado o consolidador dos chick-lits, tendo Bridget Jones como uma espécie de anti-heroína. Para criá-la, a autora se baseou em suas próprias experiências cotidianas, bem como nas de suas amigas;
- O livro, ainda, é baseado em Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, sendo possível reconhecer diversas cenas do original na obra de Fielding, sem contar as personalidades das personagens e os relacionamentos entre elas. Mr. Darcy e Mark Darcy arrancam suspiros mesmo vivendo em séculos diferentes;
- A Imaginação Hiperativa de Olivia Joules também teve suas influências: uma mistura de James Bond com Nancy Drew (personagem de uma famosa série de mistério americana);
- Causa Nobre, além de divertido, contém uma crítica sobre eventos de caridade promovidos por celebridades com o intuito de auto-promoverem suas imagens. A autora se baseou em suas próprias experiências como produtora e escritora do programa Comic Relief e dos documentários sobre a África para criar o livro.
POLÊMICA: A MORTE DE MARK DARCY
A notícia do retorno de Bridget Jones causou alvoro e revolta entre os leitores. Isso porque, junto dela, veio a notícia da morte de Mark Darcy. Bridget, agora com 51 anos, leva sua vida quatro anos após a morte do marido, ainda enfrentando problemas com a balança, tentando aprender a lidar com a tecnologia e iniciando um relacionamento virtual com um garoto de 29 anos.
A autora, em sua defesa, explicou que ficou comovida pela reação dos leitores na internet ao saberem sobre a morte de Darcy, mas que teve motivos para sua decisão: “(…) Escrevi sobre a diferença entre o que esperamos que seja nossa vida e as coisas que acontecem. A vida é assim. O desafio é saber lidar com o que acontece”. A autora, também, ressaltou a importância da personagem para ela e que poderia ter continuado a fazer o mesmo que nos dois primeiros livros, mas não seria justo com Bridget.
A entrevista feita pelo
O Globo completa pode ser lida
aqui, bem como a reportagem d’
A Gazeta sobre o assunto.
Comente via Facebook