ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.
Editora: Galera Record l 532 Páginas l Sobrenatural Jovem Adulto l Compre aqui: Amazon l Skoob l Classificação: 5/5
Acabou. Depois de anos acompanhando essa saga – depois de inúmeras lágrimas, sorrisos e surpresas – chegou o aguardado momento do desfecho da série Instrumentos Mortais. Ao longo de seis livros acompanhei o amadurecimento de Clary, Jace, Simon, Izzy e Alec, contudo não esperava que no último volume essa evolução se tornasse tão nítida. Esses jovens passaram por tantas mudanças e enfrentaram tantas guerras – mundiais, familiares e emocionais – que é impossível não perceber o quanto eles cresceram e, mesmo que aos dezessete anos não seja fácil lidar com tamanha responsabilidade, esses guerreiros, com fé e união, seguem confiantes para a batalha final contra o mal que assombra o mundo dos Caçadores de Sombras.
“Heróis nem sempre são os que vencem. Algumas vezes, são os que perdem. Mas eles continuam lutando, continuam voltando. Não desistem. É isso que faz deles heróis.”
“Somos todos parte do que nos lembramos. Guardamos em nós as esperanças e os medos daqueles que nos amam. Contanto que exista amor e lembrança, não existirá perda de fato.”
Guerras, romances, amizades e recomeços. É impossível não amar esse final, esses personagens e essa saga. Eu ri e chorei com esse livro, me emocionando com o amor, a amizade e o amadurecimento presente nessas páginas. A autora soube mesclar ação e emoção de uma maneira incrível, ganhando o leitor com as cenas de aventura repletas de sentimentalismo – isso porque os personagens principais são, antes de qualquer coisa, grandes amigos. Não tem credo, cor, sexo ou guerra que os separe, independente de qualquer coisa, esses jovens se despem de preconceitos e apenas amam seus amigos sem medida, se entregando e doando em nome dessa amizade. E é indiscutível o quanto isso é bonito, ainda mais quando visto sob o ponto de vista de uma narrativa em terceira pessoa, que engloba e enfoca vários núcleos paralelos à história principal.
Sei que minha resenha foi mais emoção do que razão, mas me deem um desconto, afinal sou fã dessa autora e de tudo o que ela cria. E só tenho a dizer, repetir e enfatizar o quanto essa série e essa autora são incríveis. Então, fãs de aventura, o que vocês estão fazendo aqui que ainda não foram ler esses livros?
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