um gênero literário que abrange a vida da mulher moderna, sendo voltado,
principalmente, para o sexo feminino. São romances leves, com um toque
de humor, que narram o quotidiano e entram fundo nas dúvidas e emoções das
personagens, transmitindo, normalmente, a sensação de estar lendo o relato
de uma amiga. As história nesses livros poderiam facilmente ser uma conversa
entre garotas ou mulheres, na qual há compartilhamento de sonhos, segredos,
confissões.
1- Entre 11 e 12 anos, Meg escrevia fanfics de Star Wars.
Meg se identificava com a Princesa Leia porque foi a primeira personagem que ela viu em um filme que usava armas, atirava em homens e, além de tudo, era uma princesa.
2- Seus pais a apoiaram quando anunciou que queria ser escritora, mas não se mostraram tão empolgados com a ideia.
Os pais de Meg eram professores e ela acredita que seu gosto pela leitura e pela escrita foi motivado por esse hábito deles e de seus amigos, também professores. Quando Meg anunciou que queria seguir carreira como escritora, seus pais a advertiram que, além desse ser um longo e árduo caminho, ela poderia nunca ser publicada. Também, possivelmente teria que arranjar um segundo emprego para manter suas contas – o que ela fez durante 10 anos na NYU, Universidade de New York (essa era uma forma dela trabalhar e, ao mesmo tempo, ter aulas gratuitas).
3- Foi seu marido quem a impediu de fazer um curso de escrita criativa e a incentivou a arranjar um emprego na NYU.
Na época, eles eram apenas conhecidos – ele era um amigo de um amigo de Meg. Quando ela disse que gostaria de se graduar em Escrita Criativa, ele a impediu sob o argumento de que eles acabariam com toda a criatividade dela. Com medo de que isso acontecesse, ela preferiu se graduar em Artes – algo de que ela também gostava muito.
4- Meg só começou a enviar seus livros para as editoras depois que seu pai morreu de câncer.
Foi somente após esse momento em que ela sentiu que deveria enviar seus livros, porque percebeu que o pior que poderia acontecer a ela seria a morte de alguém que ela amasse, e não a rejeição de alguma editora. E todos os seus livros foram inicialmente rejeitados. A morte do seu pai, também, deu à autora a ideia de começar a série A Mediadora, uma vez que traz uma garota que consegue fazer uma mediação entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
5- A carreira de escritora de Meg começou em 1998 quando ela finalmente publicou seu primeiro romance de época, Where Roses Grow Wild.
Porém, o livro foi publicado pelo pseudônimo Patricia Cabot, para que a avó da autora não soubesse que ela estava escrevendo histórias que continham cenas de sexo. Where Roses Grow Wild foi publicado no Brasil em 2010 pela editora Planeta sob o título A Rosa do Inverno. Depois desse, escreveu mais sete romances de época, publicados como Patricia Cabot até o ano de 2002. A autora parou de escrever romances nesse estilo porque eles não eram muito lucrativos e exigiam muita pesquisa. No Brasil, o único desses romances que ainda não haviam sido publicados por aqui está sendo lançado esse mês pela Editora Record: Um Amor Escandaloso. Em 2015, também, Meg começou a relançar seus romances de época com seu nome na capa.
6- Sua mãe, indiretamente, inspirou o surgimento de O Diário da Princesa.
Quando sua mãe finalmente anunciou que estava novamente saindo com alguém, Meg se sentiu feliz por ela, mas, ao mesmo tempo, ficou incomodada: o homem em questão era um ex-professor da sua faculdade de Artes. Ela, então, começou a escrever sobre como se sentia sobre isso e acabou metamorfoseando essa escrita em uma história na qual a mãe da protagonista estaria saindo com seu professor e essa garota descobriria, de repente, ser uma princesa.
7- O Diário da Princesa foi rejeitado por cerca de 20 editoras.
Ninguém queria publicá-lo porque ele era considerado muito sarcástico para crianças e muito imaturo para adultos.
8- A série A Mediadora inicialmente foi publicada pelo pseudônimo Jenny Carroll.
A série foi publicada pouco depois de O Diário da Princesa, mas por uma editora diferente. Por questões contratuais, ela precisou utilizar o pseudônimo Jenny Carroll, nome de seu gato, atualmente já falecido. Futuramente, ela conseguiu que sua editora readquirisse os direitos da série A Mediadora e ela foi inteiramente republicada pelo nome verdadeiro de Meg.
9- Meg, atualmente, tem mais de 80 livros já publicados, em cerca de 38 países diferentes.
A autora culpa sua insônia por escrever tanto. Em seus dias de escrita, Meg levanta, toma café e arruma sua cama – ela sente que, se não arrumá-la, tudo dará errado naquele dia. Então ela escreve por cerca de 7 horas. Para isso, mantém a Internet desligada, porque acha muito importante se distanciar de qualquer distração – algo bastante difícil, considera. Sua meta é a de escrever o máximo que conseguir por dia.
10- Meg virá novamente ao Brasil em 2015!
Sim, é verdade! As cidades ainda não foram anunciadas, mas, na agenda em seu site, a autora informa que estará no Brasil entre os dias 22 e 29 de Outubro! #TodosComemora
Atenção: As informações foram retiradas do site da autora e da entrevista dada por ela para a revista online Cosmopolitan, de onde todas as fotos aqui utilizadas também foram obtidas.
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