de época ou não, também sou louca por filmes que retratam séculos passados.
Simplesmente amo a possibilidade de mergulhar em novos períodos históricos, de
conhecer culturas e sociedades esquecidas, e de sentir que estou aprendendo
mais sobre a história do mundo através de um romance emocionante e envolvente.
O fato é que sempre fui fã de história e isso se reflete, totalmente e
inegavelmente, na minha paixão por livros e filmes que retratam outras épocas. Portanto,
hoje resolvi contar para vocês quais são meus filmes históricos (e com altas
doses de romance, claro) preferidos. Vem conferir:
1.Coração
de Cavaleiro
gira em torno de um rapaz comum que tenta ingressar no mundo da nobreza através
de uma famosa competição de lanças. Para que isso dê certo, o jovem William não
apenas forja sua árvore genealógica como também conta com a ajuda de vários
amigos para, quem sabe, vencer a competição e provar a todos que o coração vale
muito mais do que qualquer título de nobreza.
Esse filme marcou minha juventude por retratar a Idade média
(algo que me fascina desde meus tempos de ensino fundamental) e por ter no
elenco minha primeira paixão platónica: Heath Ledger. A trama é divertida,
envolvente, cheia de ação e aventura, e com um romance proibido cativante e
emocionante. Amei o protagonista do início ao fim, principalmente por ele lutar
por algo tão nobre quanto à igualdade entre as classes. Confesso que como um
todo o longa-metragem é bem clichê, porém em nenhum momento ele deixa de nos
tocar e cativar. Simplesmente amo essa história.
2. Para
sempre Cinderela
que restou dela e do sistema feudal) e que fala sobre as diferenças entre as
classes sociais – só que dessa vez na França do século XVI. A trama segue a
ideia de que a rainha da França, descendente da Cinderela, contará como
realmente foi a dolorosa trajetória de sua antepassada, Danielle de Barbarac,
depois do falecimento do pai e do constante abuso de sua madrasta.
uma visão mais realística da história. A jovem Danielle sofre inúmeros maus-tratos
nas mãos de sua madrasta, e nesse filme todos eles são citados sem extasiado
romantismo: a jovem trabalha mais que uma serviçal, apanha sem dar motivos, é
privada de viver, e é usada como mercadoria nas mãos da madrasta. E tudo isso
nos faz amar a protagonista, torcer enlouquecidamente por ela, e almejar um
lindo e romântico final feliz. Amo a magia por trás dessa história e seu desfecho
feliz. Além disso, amo como o filme me lembra o livro Um Perfeito Cavalheiro da Julia Quinn.
3.
Orgulho e Preconceito
e a disparidade social comum ao período. Além disso, o filme retrata as
estruturas familiares, o papel da mulher, e os costumes típicos da Inglaterra
(e até da Europa) da virada do século.
Não preciso falar muito desse filme, não é mesmo? Quem me
conhece e acompanha o blog sabe o quanto sou apaixonada pelas obras da Jane
Austen. Sendo assim, também amo todas as adaptações de seus livros,
principalmente essa versão de Orgulho e
Preconceito. Acho esse filme extremamente bem feito. Ele consegue passar
exatamente o que o livro traz: que somos capazes de mudar para aceitar o amor,
que o preconceito e o orgulho podem ser deixados de lado quando encontramos as
pessoas certas, e que as convenções sociais não podem influenciar ou ditar quem
devemos ser ou amar. Amo essa trama do fundo da minha alma. Ela me faz
acreditar no amor mesmo quando perco a fé na humanidade. Lindo, simplesmente,
lindo!
4. Amor e Inocência
na história dessa escritora que amo tanto? O longa-metragem narra um suposto
romance entre Jane e Tom Lefroy e discorre sobre todos os percalços que ela
enfrenta no decorrer da vida – a grande maioria deles por ter nascido em um
período em que a mulher não tinha voz ativa.
o motivo por trás de Jane Austen não ter se casado. Mas, independente da
veracidade dos fatos abordados pelo filme, a história é linda e emocionante.
Não é fácil ver o quanto Jane sofre por ser diferente, por pensar de forma
crítica, e por esperar mais da sociedade na qual está inserida. Sempre que vejo
esse filme me emociono: tanto com a trajetória da autora, quanto com o debate
que ela faz sobre o que esperavam dela como mulher. Perfeito demais!
5. A
Jovem Rainha Vitória
não é mesmo?! A trama gira em torno de Vitória que, aos seus 17 anos, está no
meio de uma luta por poder. A jovem é a herdeira do trono britânico mas antes
de ser coroada precisa lidar com as manipulações da mãe de seu conselheiro.
empoderamento feminino, pelo processo de amadurecimento enfrentando pela
protagonista, por todas as suas intrigas palacianas tão típicas desse período,
e pelo romance que surge aos poucos, vai evoluindo com o tempo, e no final
prova sua força e valor. Tenho certeza que ser rainha, ou seja, ser a detentora
do poder real, não deve fazer bem para um casamento e para o ego masculino –
principalmente quando falamos de um período histórico em que os homens são a única
figura de poder. Entretanto, esse filme passa com uma delicadeza excepcional
que somos todos capazes de colocar a ânsia por poder de lado em nome do
verdadeiro amor. Claro que o filme é uma romantização dos verdadeiros fatos,
mas ainda assim amo essa linda história.
históricos vocês já assistiram?
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