“No mesmo estilo de Guerra dos Tronos, “A Caçadora de Bruxos” reconstrói uma Inglaterra medieval mítica, com magia e muita intriga política. Na Ânglia do século XVI, a prática da magia é ilegal e infratores são queimados nas fogueiras. Elizabeth Grey é uma das melhores caçadoras de bruxos do rei: ela localiza e captura Reformistas, rebeldes suspeitos de praticar feitiçaria para que sejam julgados e executados, conforme manda a lei. Até que, inexplicavelmente, ela é incriminada e acaba presa sob a acusação de praticar a arte que se dedicou a erradicar. A salvação, no entanto, acaba vindo na forma de seu maior inimigo: Nicholas Perevil, o mago mais poderoso e procurado de Ânglia. À medida que Elizabeth se associa aos Reformistas, suas crenças sobre a legitimidade da proibição da magia são profundamente abaladas. Ela se vê em meio a uma contenda política de proporções épicas e percebe que seus antigos aliados agora são seus inimigos mortais. Será que Elizabeth está pronta para decidir de qual lado está sua lealdade, afinal de contas?”
Editora: Galera Record l 308 Páginas l Fantasia Medieval l Compre aqui: Amazon l Skoob l Resenha: @mayeosvicios l Classificação: 5/5
A Caçadora de Bruxos nos apresenta Elizabeth, uma garota que perdera os pais para uma terrível peste e foi viver no castelo do Rei em troca de seus serviços na cozinha. Lá ela conhece Caleb, um garoto ambicioso que aspira ser um Caçador de Bruxos e servo leal do terrível Blackwell, o inquisidor de reino. Ao lado de Caleb ela passa por todo o treinamento e testes, tornando-se a segunda melhor Caçadora de Bruxos do reino, perdendo apenas para seu amigo.
Elizabeth cumpre seu papel piamente, sempre às sombras de seu amigo, até que um dia ela é pega com ervas suspeitas e, acusada de traição por praticar feitiçaria, é presa. Uma vez na prisão a jovem é assolada por uma forte febre, e sua esperança de escapar da fogueira ou de que Caleb venha ao seu encontro e a solte vão caindo por terra, até que a pessoa que ela menos espera vem em seu encontro e a liberta: Nicholas Perevil, o mago mais procurado do reino. Nas dependências do mago, Elizabeth conhece novas pessoas e outras perspectivas sobre a proibição da magia no reino; ela que sempre seguiu as ordens do rei e de seu inquisidor à risca, capturando e levando para prisão e, consequentemente à morte, muitos magos, bruxos, fantasmas, curandeiros e outras criaturas mágicas, começa a questionar se tal rigidez nas leis é mesmo necessária, se a magia realmente deveria ser proibida ou digna de pena de morte aos seus praticantes. Nicholas precisa da ajuda de Elizabeth assim como ela precisa de sua ajuda também, afinal passou a ser a criminosa mais procurada do país, e Blackwell e Caleb não medirão esforços para capturá-la. Desta forma, somos levados a uma aventura em plena idade média, repleta de criaturas mágicas, mitologia, lendas, ação e também reviravoltas.
A Caçadora de Bruxos nos traz uma protagonista forte, corajosa e destemida que sai de um mundinho fechado para desbravar um mundo de possibilidades. Ao descobrir o valor da amizade, das alianças e do amor, ela começa a aprender mais sobre si mesma, sobre seus medos, sobre os Reformistas e o que defendem a prática de magia. Além disso, ela acaba desvendando verdades inimagináveis sobre aquilo que defendia até a morte, passando a questionar e abrir a mente para o novo e desconhecido.
Confesso que quando decidi pedir o livro para ler senti algo diferente; não conhecia a autora ou sua história, mas sabia que a leitura seria boa, então fico imensamente feliz em dizer que minha aposta foi certeira, que eu não só amei cada segundo da leitura como a devorei e não queria que a mesma chegasse ao fim (até enrolei para ler o final sabendo que não teria o próximo ao lado para começar imediatamente…). A narrativa da autora é super gostosa, fluída e nos prende facilmente, principalmente pela história manter o leitor vidrado querendo saber o que vai acontecer. E tenho que confessar que isso foi maravilhoso! Fazia tempo que não lia algo novo e tão arrebatador. Então claro que recomendo muito a leitura, afinal na própria capa do livro já temos uma ‘comparação’ a Graceling – o dom extraordinário – e a Guerra dos Tronos, livros que amo de paixão. Mas atenção, sem comparações, viu? Essa história não se compara as outras mencionadas, ela é única e se você, assim como eu, gostou das obras citadas, com certeza irá amar A Caçadora de Bruxos e terminar ansioso pela sua continuação (infelizmente, sem previsão de lançamento no Brasil ainda).
Aventura, romance, fantasia, criaturas fantásticas, uma protagonista extremamente forte (do tipo corajosa e badass em um universo medieval opressor), um governo totalitário, homens sedentos de poder, muitas reviravoltas e surpresas, e uma trama repleta de magia… É isso, e muito mais, que você pode esperar desta leitura maravilhosa.
Sobre a Série
A Caçadora de Bruxos é o primeiro volume da série de mesmo nome lançado pela Galera Record, sendo o segundo volume chamado de The King Slayer, sem previsão de lançamento no Brasil ainda.

“No mesmo estilo de Guerra dos Tronos, “A Caçadora de Bruxos” reconstrói uma Inglaterra medieval mítica, com magia e muita intriga política. Na Ânglia do século XVI, a prática da magia é ilegal e infratores são queimados nas fogueiras. Elizabeth Grey é uma das melhores caçadoras de bruxos do rei: ela localiza e captura Reformistas, rebeldes suspeitos de praticar feitiçaria para que sejam julgados e executados, conforme manda a lei. Até que, inexplicavelmente, ela é incriminada e acaba presa sob a acusação de praticar a arte que se dedicou a erradicar. A salvação, no entanto, acaba vindo na forma de seu maior inimigo: Nicholas Perevil, o mago mais poderoso e procurado de Ânglia. À medida que Elizabeth se associa aos Reformistas, suas crenças sobre a legitimidade da proibição da magia são profundamente abaladas. Ela se vê em meio a uma contenda política de proporções épicas e percebe que seus antigos aliados agora são seus inimigos mortais. Será que Elizabeth está pronta para decidir de qual lado está sua lealdade, afinal de contas?”




Comente via Facebook