maio 11, 2017

[Resenha] Princesa de Papel – Erin Watt

PRINCESA_DE_PAPEL_ERIN_WATT_ResenhaO primeiro livro da série The Royals, a nova sensação new adult dos EUA. Ella Harper é uma sobrevivente. Nunca conheceu o pai e passou a vida mudando de cidade em cidade com a mãe, uma mulher instável e problemática, acreditando que em algum momento as duas conseguiriam sair do sufoco. Mas agora a mãe morreu, e Ella está sozinha. É quando aparece Callum Royal, amigo do pai, que promete tirá-la da pobreza. A oferta parece tentadora: uma boa mesada, uma promessa de herança, uma nova vida na mansão dos Royal, onde passará a conviver com os cinco filhos de Callum. Ao chegar ao novo lar, Ella descobre que cada garoto Royal é mais atraente que o outro – e que todos a odeiam com todas as forças. Especialmente Reed, o mais sedutor, e também aquele capaz de baixar na escola o “decreto Royal” – basta uma palavra dele e a vida social da garota estará estilhaçada pelos próximos anos. Reed não a quer ali. Ele diz que ela não pertence ao mundo dos Royal. E ele pode estar certo.

Editora: Planeta l 368 Páginas l New Adult l Compare & Compre: SaraivaSubmarinoAmazon l Classificação 2,5/5

 

Erin Watt é o pseudônimo para a união de duas autoras: Elle Kennedy e Jen Frederick. Adoro os livros da Elle (autora de O Acordo, um dos meus romances preferidos) então saber que ela teve participação na escrita de Princesa de Papel me deixou extremamente curiosa. Confesso que já sabia que o livro seria problema: relacionamento abusivo mascarado de paixão, protagonista masculino mandão e, pior de tudo, banalização de temas tabus como abuso sexual e machismo. Dividida, e impulsionada por vocês que pediram enlouquecidamente por essa resenha, resolvi dar uma chance para a história. E o resultado foi uma leitura rápida, envolvente e definitivamente frustrante. Adianto que pouquíssimo na trama me agradou, contudo resolvi falar abertamente sobre os pontos negativos e positivos dessa história, na intenção de colocar em palavras tudo o que senti fluir das páginas deste livro.

Ella foge dos padrões: é linda, inteligente, forte pra caramba, independente, e dona do seu próprio destino. Desde pequena ela teve que se virar para ajudar a mãe nas tarefas de casa; o que só piorou quando a mãe morreu e deixou a jovem sozinha no mundo. Precisando de dinheiro enquanto enfrenta o pesadelo que é o ensino médio (principalmente quando você tem que se sustentar), Ella trabalha como dançarina em clubes de strip. E tudo estava indo muito bem até a família Royal aparecer em seu caminho. Ao que parece Callum Royal era o melhor amigo do falecido pai de Ella, aquele que ela nunca conheceu, e agora – depois da morte do amigo – virou o tutor legal da jovem. Ser a protegida de um Royal é algo único e traz popularidade, dinheiro sem limite, roupas caras e festas exclusivas. Assim, Ella sairá da pobreza, de dias solitários e confusos, para viver em um império dominado pela abundância. Contudo, tal vida de privilégios terá um alto custo, já que os filhos de Callum não aceitarão Ella e farão de tudo para tornar seus dias um inferno. Principalmente o jovem Reed, um garoto enigmático por quem Ella nutre sentimentos que variam, constantemente, entre o ódio e a atração.

Princesa de Papel tem um baita toque de Gossip Girl. A família Royal é a realeza da sociedade; eles são poderosos, invejados e cobiçados, portanto – e graças à sensação de poder que o dinheiro gera – não seguem regras e conquistam tudo o que desejam.  A leitura mostra como a vida dessa família é guiada pela riqueza e por uma existência desprovida de limites e, assim como Ella, adentramos em um mundo novo, estranho e extremamente sedutor. Não adianta negar, não adianta a razão mostrar o quão errado tudo isso é, ainda existe uma parte nossa que quer conhecer as vantagens de levar uma vida privilegiada. Por isso, por esse toque de mistério e popularidade, é que a leitura torna-se voraz e contagiosa. Muitos detalhes da obra me incomodaram, mas preciso dizer que – ainda assim – devorei as páginas do livro e o li em menos de um dia (cheguei ao ponto de passar a madrugada lendo o livro). Além disso, gostei da personalidade da protagonista. Ella é forte e determinada. Sua história, apesar de romantizada, reflete a de muitos jovens que precisam batalhar para construir um bom futuro. Fora que, ao contrário das mocinhas indefesas que vemos por aí, a jovem não se deixa intimidar pela personalidade arrogante dos homens da família Royal e por esse mundo cheio de grana abundante.

Apesar de a trama ser atrativa e sensual, e da autora abordar muito bem as inconstâncias de um mundo guiado pelo dinheiro e pelo poder que ele cria, existem muitas coisas perigosas nessa história. Primeiro: Reed é um babaca. Todos os homens da família Royal são intimidadores, seja por dinheiro ou pela beleza física. Eles usam o dinheiro e o charme nato que possuem para manipular as pessoas ao seu redor e, confesso, fiquei irritada em ver o amor aparecer em uma relação completamente abusiva. Reed manipula, é grosso e trata Ella como uma qualquer (e não estou nem aí para o fato dele ter seus motivos obscuros, para ganhar o amor dela o cara precisaria de muito mais do que uma desculpa esfarrapada) e, mesmo diante desse tipo de comportamento, a jovem acaba apaixonada pelo babaca. Fora isso, também me incomodou encontrar na leitura: sexismo, machismo, preconceito entre classes e, o pior de tudo, um ato de vingança que esconde o perigo do abuso sexual no dia a dia dos jovens. Acho que a autora quis criar uma protagonista capaz de abalar a estrutura desses homens tão arrogantes e seguros – e Ella fez isso. Porém, é perigoso mostrar para as meninas que um romance que começa assim (com um cara te agredindo emocionalmente) é normal ou que fazer vingança com as próprias mãos é mais gratificante do que dar queixa na polícia. Sei que estou sendo dura, mas temos que falar sobre esses assuntos e não romantiza-los. Tenho vinte seis anos, então acho que sei separar realidade de fantasia. Mas e quem não sabe? E quem acha que tudo isso é normal? E quem acha que a vida real é exatamente como a vida levada pela Ella e pelos boys da família Royal? Como disse, é um livro perigoso.

O fato é que achei a trama envolvente e a leitura bem fluida e cativante. Mas não gostei da forma como assuntos sérios foram levianamente trabalhados. O mais importante aqui é entender que se trata de um livro gostoso e bem escrito, mas que requer do leitor maturidade suficiente para enxergar o alto teor de romantização presente na história. Quer ler? Se joga! A escrita é boa e os personagens são charmosos. Mas, por favor, leve em consideração que a obra é de ficção e que na vida real o amor não deve ser abusivo e controlador. Não vou ler as continuações, mas se as autoras lançarem novos livros, confesso que darei uma chance.

Sobre a Série

Princesa de Papel é o primeiro volume da série The Royals. Até o momento temos: três livros contando a história de um mesmo casal (já publicados pela autora) e mais dois (que ainda serão publicados) contando o enlace de outro membro da família Royal.

Beijos!

 
 

 

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24 Comentários

  • Rosana Santos
    12 julho, 2017

    Amei sua resenha, concordo que esse livro precisa de maturidade, saber separar o joio do trigo. Eu leio livros de romance desde os 11 anos. Meu primeiro namorado era um príncipe. Mas como eu não lutei por seu amor, assim como nos livros, achava que não o amava. Terminei tudo. Depois tive mais dois namorados que sofri muito por eles. Lutei por seu amor. Achava que se eles mudassem por mim é porque me amavam mais do que qualquer outra coisa. No fim, o sacrifício não valeu a pena. O melhor mesmo é namorar alguém q te respeite, te ame e seja fiel. E respeito e fidelidade são coisas que já vem com a pessoa. Não precisamos de um canalha para mudarmos. Podemos conseguir um Homem que já venha com o pacote completo. Depois que percebi isso, me casei com o homem mais romântico, fiel, respeitoso, bom caráter, lindo e que ama minha família. E o melhor, não precisou mudar nada nele, só precisei escolher o cara certo. Certamente vou lê esse livro, mas não recomendo para jovens que ainda estão em processo de amadurecimento.

  • Paloma Monteiro
    31 maio, 2017

    mas gente, Paola eu ti entendo e acho q vc falou no final a palavra chave "maturidade" … acho engraçado que Cinquenta tons de cinza ninguém fala que é machismo, abusivo , romantização e blablabla , eu não li o livro , me interessei quando vi um post da Maisa Silva falando que amou a historia, temos que averiguar os mimimi e saber de fato separar as coisas (ficção e realidade) se não daqui a pouco vai ficar uma coisa bem chata até pra procurar livro pra ler …maturidade e bom senso ajudam na hora …

  • Nayane Evylle
    24 maio, 2017

    Oi Paola!
    É ruim pra caramba quando a gente se decepciona com uma obra. Já tinha ouvido falar dessa trilogia, bem e mal. Sobre o tema do relacionamento abusivo: obras que romantizam isso eu não dou muita credibilidade. É algo que me irrita mesmo. Por see uma série muito recomendada vou ler pra tirar alguma coisa da história ( de boa).

    Bjus

  • Kemmy Oliveira
    22 maio, 2017

    Nossa, essa história me lembrou DEMAIS After. Pra que tantos livros contando a história de um mesmo casal, Jesus?
    E isso de romantizar relacionamento abusivo é bem assim: se você tem maturidade para entender que isso não é certo, acontece o que aconteceu com você: um reconhecimento de que a escrita é boa, instigante e tal, mas que trata assuntos sérios de forma leviana. Massss também resulta em mulheres mais novas e imaturas caindo de amores pelos personagens babacas e achando que tudo bem ter um namorado assim na vida real. Argh! Isso foi o que mais me irritou com todo o amor que eu vi dedicado à After. Com ele aconteceu exatamente o mesmo que com você lendo Princesa de papel: passei horas folheando o livro, não conseguia não querer ler mais, mas os abusos me incomodaram DEMAIS.
    ENfim, antes eu estava curiosa para conferir a história, mas só porque nenhuma resenha que eu li foi a fundo nessas questões e sincera como a sua. Agora já começo a mudar de ideia.
    Grande beijo!

  • Priscila Tavares
    16 maio, 2017

    Oi Páh!
    Sua resenha foi a mais sincera que li sobre esse livro até agora. É bem verdade que dependendo da pessoas que ler a história, pode acontecer de achar normal e acabar aceitando um tratamento parecido. Mas acho que isso acontece com muitas obras né. Em geral quero ler porque a maioria das pessoas tem falado em como a leitura é contagiante, e faz com que você devore as páginas (assim como aconteceu com você).
    As capas estão lindas!
    Beijokas
    Quanto Mais Livros Melhor

  • Micheli Pegoraro
    15 maio, 2017

    Obrigada pela resenha sincera Pah, é muito bom encontrar resenhas que falam honestamente de um livro. Também acho frustrante ainda romantizarem assuntos tão sérios assim, essas histórias passam a impressão de que é normal se submeter a uma relação completamente abusiva, e que há sempre uma desculpa para justificar o modo de agir desses mocinhos intimidadores, manipuladores e arrogantes. Cansei de livros assim, estou passando longe. Vi tantos comentários negativos sobre esse livro que perdi a vontade de ler.
    Beijos

  • Lily Viana Music
    15 maio, 2017

    Olá Pah!
    Gostei bastante de sua resenha, fiquei meia receosa por medo de não gosta dessa leitura, vi que obtem temas tabus algo que procuro livros que não contenha esses tipos de coisas, como machismo e etc. Eu gostei da personalidade da personagem, uma garota bem derteminada e sabe o que quer. Mas pra frente estarei tentando compra esse livro para ler!

  • Marlene Conceição
    14 maio, 2017

    Oi Pah.
    Eu estou louca para ler esse livro, o fato da Mocinha fugir um pouco dos padrões fez com que eu fica-se muito curiosa, nossa Mocinha me parece ser o tipo de Personagem que eu adoro, e que ja sofreu muito.
    Preciso ler com toda certeza.
    Bjs.

  • Anna Mendes
    13 maio, 2017

    Oi Paola! Ótima resenha!
    Adoro ver a sua honestidade nas resenhas dos livros que você lê.
    Eu achei a capa deste livro muito fofa e gostei bastante da premissa, mas confesso que os pontos negativos que você abordou na obra me deixaram receosa em fazer a leitura.
    É que eu concordo muito com você e acho que é muito perigoso romantizar certos assuntos na literatura.
    Enfim, ainda estou curiosa para conhecer melhor essa história, mas não sei se farei a leitura tão cedo.
    Bjos!

  • Katharine Emídio
    13 maio, 2017

    Pah, obrigada!! Você arrasou muito na resenha e falou tudo. Eu amei a capa desse livro e fiquei curiosa para lê-lo, só que depois dessa resenha não sei se lerei mais! Não sei, pois estou realmente cansada de livros onde o "mocinho" maltrata a mocinha, não sou fã disso e realmente me irrita. Assim,romantizar abuso, sinceramente não aceito! Super Beijo

  • Lara Cardoso
    13 maio, 2017

    Deve ser um choque de uma hora para outra descobrir que tem um tutor rico e que não vai mais precisar se preocupar em pagar as contas, por outro lado, enfrentar o 'bullying' dos irmãos que não a aceitam, vai ser uma barra, mas como ela não se dobra, quero ler para ver no que vai dar.

  • RUDYNALVA
    13 maio, 2017

    Pah!
    Uma pena ver uma trama tão boa, ser reduzida a uma opinião vulgar da autora, digo isso porque ela banalizou temas importantes e tornou a protagonista uma 'dependente' do tal do Reed.
    Ainda assim, tenho curiosidade em fazer a leitura, porque acredito que é uma oportunidade que temos de discutir vários assuntos relevantes.
    Baixei hoje O Acardo na amazon e quero poder conhecer a escrita da autora.
    “Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria.” (Santo Agostinho)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

  • Leticia Golz
    12 maio, 2017

    Oi, Pah
    Sua resenha está perfeita! Concordo com tudo! Achei aquela vingança bem tosca, que só escondeu o que aconteceu ali. Como se fazer aquilo resolvesse parte do problema. Entre outras coisas, achei tudo realmente muito perigoso.
    Mas também gostei da protagonista desde o início, a luta dela.. Mas quando ela deu umas brechinhas para o Reed, eu fiquei é com raiva rs. Eu nunca deixaria alguém me tratar daquele jeito, sentiria nojo!
    Não sei se vou ler a continuação, mas confesso que fico tentada por causa do final (acho que foi essa a intenção das autoras).

  • Gislaine Lopes
    12 maio, 2017

    Oi Paola,
    Este livro tem divido muitas opiniões, o que só me deixa mais curiosa para ler. Quando li a sinopse deste livro percebi que não era nada do que tinha imaginado. Por ser de um gênero que adoro e ter um forte teor dramático, estou com as expectativas bem altas para esta história. O encontro de Ella com os irmãos Royals tem tudo para dar errado, só de ler sobre as personalidades dos irmãos dá para ver que a convivência será difícil, mas Ella já passou por muita coisa para deixar que eles lhe coloquem medo. Percebi muitos elementos clichês, principalmente por ser um livro new adult, sei que a forma como os temas são abordados na trama não são as mais corretas, mas espero que as autoras consigam ir além e acrescentem algumas surpresas na história.

  • Cleziane Ane
    12 maio, 2017

    Nossa, que pena. Estava na expectativa dessa resenha, pensei que seria um bom livro…
    Me diga pelo menos que a autora fez os protagonistas perceberem que o quanto o abuso é errado e que os mesmos pagaram pelos seus erros…
    Vc sabe me dizer do que se trata os demais livros da série, já que vai falar novamente dos mesmos protagonistas?
    Bjs

  • Bruna Lago
    12 maio, 2017

    Menina, que nota foi essa? Juro que fiquei triste quando vi. Porque a sinopse do livro é tudo que eu adoro.. Entrei numa onda de new adults e sempre que vejo um vou logo lendo . Confesso que fiquei curiosa por causa da autora, ja que O Acordo também se tornou meu favorito, mas pela sua resenhas não percebi os pontos fortes e legais que eu tanto gosto num livro. Acho que não vou me arriscar não sabe? Beijos, bom dia!

  • Lili Aragão
    12 maio, 2017

    Oi Pah, sinceridade é tudo e curti muito tua resenha, você citou um ponto bem importante, é preciso saber diferenciar ficção de realidade antes de se jogar nesse livro, que pra mim não foi 8 nem 80 rsrs. O livro tem cenas polêmicas, mas tava bem claro pra mim que era ficção e a escrita das autoras é realmente fluida é difícil largar e é difícil não querer saber como a história continua. 😉

  • Jéssica Fernanda
    12 maio, 2017

    Oi Pah! Por isso gosto de LeF <3
    Sinceridade sempre. Acabei de fazer uma (re)leitura de Espero por você, um livro em que a autora busca abrir os olhos do leitor para o fato de que a vitima nunca deve ser responsabilizada. Sair de uma leitura tão boa e me deparar com essa resenha de um livro desejado e descobrir que ele romantiza o abuso é de doer, estava muito afim de ler mas acabo de descartar quaisquer chances de ler ele algum dia.

  • Aliny Christiny
    12 maio, 2017

    Eu estava tão interessada na história, Depois da sua resenha desisti do livro, não gosto de preconceito ou qualquer tipo de desrespeito.

  • Tamara Dias
    11 maio, 2017

    Menina juraaaa?!?! Comprei e estou esperando chegar mas foi bom ter lido sua resenha antes de fazer a leitura, assim já vou preparada sobre o que encontrar! Rs bjooooo

  • Fernanda De Mello
    11 maio, 2017

    Já faz tempo que ensaio para comprar esse livro… mas sempre que vou ler alguma resenha dele acabo me desanimando. Ou a pessoa adora, ou ela odeia

  • Dan Igor
    11 maio, 2017

    Boa noite, Paola!
    Entendi bem o que você a mensagem que você quis transmitir pela resenha, realmente nós, jovens, hoje em dia, somos livres para ler e assistir tudo que quisermos, então as características da trama que você salientou na resenha são bem perigosas mesmo para quem não estiver preparado o suficiente para ler o livro. Acho que não vou pôr esse na lista, mas, como você disse, se as duas autoras publicarem mais algum livro que tenha uma premissa interessante como esse, darei uma chance. Pelo que li aqui, a escrita delas é ótima.
    Abraços!

  • Leituras da Ketellyn
    11 maio, 2017

    Adoro as suas resenha, tinha visto falar bem e até tinha pensado, mas saber que voce não curtiu e que não pretende ler a continuação me fez ter certeza de que não pretendo mais ler. Não gostei muito dessas capas.

  • Mariana Vantine
    11 maio, 2017

    Sinceramente,fiquei muito na dúvida se leio o livro ou não. Pareceu ser interessante, mas, como foi dito, ver machismo, preconceito e um amor q nasceu de um relacionamento abusivo me desanima muito. De qualquer forma, tenho outros livros na frente para serem lidos haha..
    Mas a resenha tá ótima!