viver no México em um quartel de drogas. Com o tempo ela se esqueceu do que era
ter uma vida normal, mas ela nunca deixou de lado a esperança de escapar do
complexo onde tem estado presa nos últimos nove anos. Victor é um assassino a
sangue frio que, como Sarai, somente conheceu a morte e a violência desde que
era somente uma criança. Quando Victor chega ao complexo para recolher dados e
aplicar um golpe, Sarai o vê como uma chance para escapar. Mas as coisas não
acontecem como o previsto, e em vez de se encontrar a caminho de Tucson, ela se
encontra livre de um homem perigoso, para cair nas garras de outro. Enquanto
fogem, Victor se distancia de sua natureza primitiva enquanto sucumbe a sua
consciência e decide ajudar Sarai. À medida que ficam próximos, ele se encontra
disposto a arriscar tudo para mantê-la com vida, inclusive sua relação com seu
irmão e seu contato, Niklas que, agora como todos os outros, querem Sarai
morta. Enquanto Victor e Sarai lentamente constroem uma confiança entre eles,
as diferenças parecem diminuir, e uma atração pouco provável se intensifica.
Entretanto, as habilidades e experiência de Victor podem não se suficientes
para salvá-la, enquanto o poder que ela tem sobre ele, pode ser o que colocará
fim a sua vida.
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Books ou Amazon|| Classificação: 4/5
the Company of Killers escrita pela autora J.A.
Redmerski, popularmente conhecida por seu romance ‘Entre
o agora e o Nunca’. Como uma fã assumida de tal new adult (e consequentemente
da autora), estava extremamente curiosa para ler outras histórias de sua
autoria, sendo assim, quando soube de seu novo lançamento, o romance Killing Sarai, não me aguentei e repleta
de expectativas, corri lê-lo. De fato criar demasiadas expectativas não foi um
bom negócio para a leitura, porém ler o livro sem saber nada (sim, absolutamente
nada) a respeito da história foi a melhor escolha que fiz. Eu já sabia quão
profunda a escrita da autora tende a ser, mas criar uma história como essa, tão
obscura e contraditória, desenvolver uma personagem como Sarai, que perdeu tudo
o que tinha e o que era para o único mundo que a jovem conheceu – um mundo de
violência e injustiça – foi quase demais
para mim. Eu já esperava ler sobre perdas, dúvidas, desejo, abuso físico e
mental, mas ler sobre tantas mortes, tantas tragédias… Como estar preparada
para algo assim?
arma?” Silêncio filtra através do espaço entre nós. “Você vai?”
Pergunto novamente, agitando esse silêncio. “Isso vai me dar uma chance de
lutar. Ou eu vou matar Javier ou a mim mesma, mas vou morrer sabendo que eu
tentei.”
dependência química de sua mãe é fácil presumir que Sarai não teve uma infância
fácil, entretanto, por mais conturbada que sua vida fosse pelo menos ela tinha
um lar, uma cama, uma família e o
mais importante, era livre para sonhar e lutar para ter a vida que quisesse. Só
que o problema é que tudo isso foi tirado dela aos quatorze anos, quando a
jovem foi levada para um lugar desconhecido no México e feita de refém por
longos nove anos de sua vida. Imagine
ficar presa em um cativeiro sustentado por vendas de drogas e prostituição durante
sua adolescência e boa parte de sua maturidade; impossível se manter alheio a
tudo isso, certo? Depois de viver tantos anos em um mundo violento e injusto
Sarai perdeu uma parte de sua alma, uma parte inocente e pura. Para sobreviver
ela precisou aprender a não ligar para as mortes ao seu redor, teve que mentir,
fingir aceitar, ser uma outra Sarai, porém
mesmo com suas máscaras bem esculpidas ela nunca perdeu a esperança de que um
dia sairia do cativeiro e teria uma vida normal, então quando essa oportunidade
finalmente chega ela está disposta a quase tudo, até mesmo matar.
ao redor da vida de Sarai, do que ela já teve e do que pode vir a ter um dia. Logo de cara somos surpreendidos por sua
tentativa de fuga e a partir desse ponto a autora nos dá inúmeros tapas na cara, apresentando uma jovem
que reflete a vida dolorosa que teve – uma vida que não está tão longe da vida
que muitas jovens levam pelo mundo a fora. Nesse ponto fui sensibilizada, não
tem como se manter indiferente a tamanha dor, medo, injustiça e raiva. São
tantas emoções que fazem o livro tão forte e profundo que simplesmente o devorei, me senti incapacitada de romper
a leitura enquanto não lesse as últimas linhas da trama.
só a respeito de Sarai que o livro discorre, pois temos um personagem masculino
tão complexo quanto seu relacionamento com a mocinha do livro. Em suma temos a
união de dois personagens marcados pela morte; eles já perderam tanto que não
possuem medo de abraçar a escuridão ao seu redor, mas em contra partida, não
possuem nada para oferecer, afinal, quem consegue amar e se doar ao próximo com
um coração tão dolorido e endurecido pela vida? Por esse motivo o livro não
traz juras de amor eterno, ele caminha para uma possível relação, apresentando inúmeras situações de entrega,
carinho, paixão e até mesmo amor, mas nada claro
e assumido (é como se o amor fosse algo inacessível). O problema então é: 1
– ou a autora segue sem contar com a plenitude do amor, mas com a aceitação dos
leitores de que a sustentação desse sentimento, nesse caso, é inviável demais,
ou 2- segue o rumo da salvação, narrando um amor forte o suficiente para curar.
Para quem não leu, podem ser soluções viáveis, mas para quem leu… Não sei,
não tem como seguirmos sem amor, mas também é meio fantasioso acreditar que ele
salvaria o casal de seus medos, e veja bem, não estou dizendo que o amor não
salva ou não cura, é que nesse caso as coisas são mais difíceis do que aparentam
ser, o que nos deixa em um confuso e completo impasse: sem amor não dá, mas com
ele a obra pode cair no clichê.
simplesmente profundo, obscuro, e melhor ainda, totalmente imprevisível. A narrativa da autora é ótima, do tipo bem envolvente
e emocional, e apesar de eu não ter me empolgado muito com o romance, estou bem
ansiosa para ver como as coisas irão se desenrolar no próximo volume da trama.
E aqueles que se perguntam se o livro vai ser publicado por aqui: infelizmente
ainda não temos informações a respeito da compra, ou seja, só nos resta esperar
e torcer para que alguma editora adquira os direitos da obra.
Sarai.” Ele diz e, em seguida, beija-me. “Não, não vai.” Eu
sussurro e beijo de volta. “É você tornando-se mais quem você realmente
é.”
ler ao som de… ♫
quando uma pessoa passou metade de sua vida na prisão e é liberada de volta
para o mundo. Eles não sabem o que fazer com si mesmos, eles não sabem o que
fazer para se adaptar à sociedade. Eles constantemente olham por cima do ombro.
Eles não podem dormir por cinco horas ou acreditar que eles podem escolher o
que comer e quando comer. Violência, escuridão e confinamento é tanto uma parte
deles que a metade deles nunca aprende de outra maneira.”
último?) livro da saga: Reviving
Izabel, ainda sem previsão de lançamento.
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