Grant Carter fez tudo em seu poder para convencer Harlow Manning que ele era um bom rapaz. Mais do que uma fala mansa e alguém em quem pudesse confiar. Ele teve de superar sua reputação como um playboy, e sua história com a meia-irmã de Harlow, Nan, uma mulher que é puro veneno. Harlow tinha agarrado a chance, caindo duro e rápido nos braços do cara que emocionou com o seu desejo que tudo consome. Depois de uma vida de evitar bad boys como Grant, ela abriu-se para as possibilidades de amor… Mas um segredo rasgou-os, e agora Grant e Harlow devem decidir se eles podem lutar o suficiente para fazê-lo funcionar – ou se a dor da traição tem destruído permanentemente o seu futuro.
Editora: Arqueiro l 208 Páginas l New Adult l Compare & Compre: Submarino • Saraiva • Amazon l Skoob l Classificação: 3,5/5
Sempre fui uma grande defensora da escrita da Abbi Glines, afinal por mais que suas histórias sejam caracterizadas como clichês e superficiais, é fato que a narrativa da autora é contagiante o suficiente para nos fazer devorar seus livros. Nos momentos em que não consigo ler – seja por falta de tempo ou ressaca literária – são os livros da Abbi que me salvam. E foi exatamente por esse motivo que iniciei a leitura de Mais uma Chance, porque precisava de um livro fluído e fácil de ler. Confesso que faz tempo que as histórias da autora não causam em mim aquele efeito gostoso de frenesi pós-leitura (quando percebemos que não queríamos que a leitura chegasse ao fim), porém continuo dando uma chance para elas justamente por não esperar muito mais do que um entretenimento leve e despretensioso.
Mais uma Chance é a continuação de A Primeira Chance. O livro traz a sequência da história de amor de Harlow e Grant, que podem ser descritos através do clichê da mocinha virginal que se apaixona completamente pelo galã do pedaço. No primeiro volume acompanhamos o desenrolar de um primeiro amor e vemos como o medo ameaça separar esse casal. Assim, a leitura de Mais uma chance começa com Grant e Harlow separados: ele enlouquecendo por não saber onde ela está, e ela se preparando para revelar um segredo que mudará completamente o rumo de suas vidas. A obra gira em torno dos segredos de Harlow, de sua saúde precária e do fato de sua vida estar por um fio, e das escolhas de Grant: – Será que ele ficará do lado de sua amada mesmo que isso signifique perdê-la para sempre?
O Grant é um dos meus personagens masculinos preferidos (pelo menos dos que foram criados pela Abbi). Sempre gostei de sua personalidade cativante e de seu enorme coração. Porém, no primeiro volume de sua história – o livro A Primeira Chance – fiquei completamente decepcionada com ele e com o rumo de seu enlace amoroso com Harlow. Na minha percepção o Grant foi fraco, instável e o perfeito estereótipo masculino avesso a relacionamentos mais sérios. Porém, senti que isso mudou na continuação de sua história, até porque em Mais uma Chance o personagem não só teve oportunidade de provar seu valor, como também de abrir caminho para uma enxurrada de emoções, deixando o livro mais intenso e envolvente. Gostei de mais de como essa história trouxe um Grant e uma Harlow mais maduros, de como os problemas que eles enfrentam são sérios e refletem casos reais de nossa sociedade, de como a trama conta com dramas familiares e personagens secundários complexos e tocantes, e de como o romance surpreende e emociona do início ao fim. Não esperava que essa história tivesse uma carga tão densa de drama; portanto além de me surpreender, o livro também me emocionou demais – não resisto a histórias familiares tão belas, sinceras e apaixonantes.
Não posso deixar de falar que sinto nos livros da Abbi uma romantização excessiva. Tanto a história quanto seus personagens são utópicos de mais. Além disso, não gosto de como a autora trabalha com personagens estereotipados; como se existisse apenas alguns modelos aceitáveis de comportamento feminino e/ou masculino. Cansei da história da mocinha virginal, do mocinho ex-galinha e atual homem de família, e de paixões explosivas em que o casal não pode ficar cinco minutos sozinhos sem se atacar fisicamente… E acho que não sou a única, afinal senti que os livros da autora estão mudando de rumo, focando em situações dramáticas e reais, e descrevendo personagens que fogem do clichê comumente abordado nesse tipo de livro. Percebo uma evolução nos livros da série Rosemary Beach, por isso vou continuar a lê-los, a não esperar muito deles, e quem sabe me surpreender com o que a Abbi reserva para cada um deles.
De forma geral, não achei o livro incrível, porém ele não só manteve um ótimo ritmo de leitura, como também me tocou, me emocionou e – confesso – me deixou com um sorriso bobo no rosto. Como disse anteriormente, os livros da Abbi possuem vários altos e baixos, mas ainda assim são gostosos e, algumas vezes, surpreendentes. Vale a pena ler, principalmente quem gosta de romances adocicados, sensuais e repletos de encontros e desencontros.
Sobre a Série
Mais uma Chance é o segundo volume da duologia Chance. A saga é protagonizada por Grant, personagem que também faz parte dos livros da série Rosemary Beach – trama que descreve a história de amor de alguns moradores dessa região praiana. Veja em detalhes a linha do tempo da série:
Vale salientar que é importante ler os livros seguindo a ordem de publicação dos mesmos (assim evitamos spoilers a respeito dos outros pares românticos que vão surgindo ao longo da saga), porém não se trata de uma regra e o leitor tem total liberdade para escolher qual história de amor quer acompanhar.
Beijos!

Grant Carter fez tudo em seu poder para convencer Harlow Manning que ele era um bom rapaz. Mais do que uma fala mansa e alguém em quem pudesse confiar. Ele teve de superar sua reputação como um playboy, e sua história com a meia-irmã de Harlow, Nan, uma mulher que é puro veneno. Harlow tinha agarrado a chance, caindo duro e rápido nos braços do cara que emocionou com o seu desejo que tudo consome. Depois de uma vida de evitar bad boys como Grant, ela abriu-se para as possibilidades de amor… Mas um segredo rasgou-os, e agora Grant e Harlow devem decidir se eles podem lutar o suficiente para fazê-lo funcionar – ou se a dor da traição tem destruído permanentemente o seu futuro.




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